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Recessão: Economistas falam em recuperação só em 2017

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Cenário ruim. PIB recuou 1,7% no período de julho a setembro, no 6º trimestre seguido de queda e na maior recessão desde a virada da década de 80 para 90; resultado pior do que o previsto leva analistas a projetarem recuo de 3,7% na economia em 2015. 

Num momento em que a taxa de desemprego e a inflação se aproximam dos dois dígitos, a economia mergulha numa recessão ainda maior do que a esperada, a mais severa desde a virada da década de 80 para a de 90. No terceiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de toda a renda gerada no País) encolheu 1,7% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a queda foi de 4,5%, informou ontem o IBGE.

A contração, generalizada em todos os setores, foi marcada por um tombo de 15% nos investimentos em relação ao ano passado e pela retração do consumo das famílias, num quadro de crise política, arrocho no crédito, deterioração do mercado de trabalho e inflação elevada. Vários componentes do PIB registraram os piores resultados da série histórica do IBGE, iniciada em 1996.

Com a retração de julho a setembro, o PIB já regi stra contração há seis trimestres consecutivos, na comparação com iguais períodos do ano anterior. O resultado supera a recessão de 1998 a 1999, segundo o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (Codace/FGV), que datou o início do ciclo de baixa atual no segundo trimestre de 2014.

Mais crise pela frente. Analistas esperam que a recessão não apenas se aprofunde, mas se prolongue, com a economia podendo se recuperar apenas em 2017. Ontem, o IBGE anunciou também que o desempenho da economia no primeiro semestre foi pior do que o estimado inicialmcnte, o que detonou um processo de revisões de projeções do mercado.

Em março, a média das projeções apontava para uma retração de 1% neste ano; agora, 24 analistas ouvidos ontem pela Agência Estado estimam que a economia encolherá 3,7%. Para 2016, a média das projeções aponta para retração de 2,9% – a economia brasileira não passa por dois anos seguidos de contração desde a Grande Depressão da década de 30.

“O que começou como uma recessão guiada pela necessidade de ajustes numa economia que acumulava grandes desequilíbrios macroeconômicos está agora se transformando numa completa depressão econômica”, definiu o relatório do banco Goldman Sachs (ler mais abaixo).

Paralelo com anos 90. A recessão do início dos anos 90 durou 11 trimestres, segundo o Codace/FGV. “A falta de confiança é o principal paralelo com a recessão no início dos anos 90″, disse a economista Mônica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson para Economia Internacional, em Washington. Para José Luís Oreiro,professordo Instituto de Economia da UFRJ e presidente da Associação Key-nesiana Brasileira (ABS), a maior recessão em 25 anos é explicada por uma conjunção de fatores. “A crise política é dominante porque inviabiliza qualquer horizonte de médio prazo”, disse Oreiro, para quem só os fatores econômicos não explicam recessão tão forte.

“De certa forma, a turbulência política afeta (o PIB), só não temos como medir o impacto. Algumas atividades são mais afetadas que outras”, afirmou Claudia Dionísio, gerente de Contas Trimestrais do IBGE.

Efeito Lava Jato. Segundo Oreiro, à crise política misturam-se a Lava Jato, que afeta investimentos da Petrobrás e das empreiteiras; a alta dos juros para conter a inflação; a queda nos preços das matérias-primas exportadas pelo Brasil; os reajustes da conta de luz e da gasolina, que atrapalham o consumo; e o ajuste fiscal, que causa impacto nos investimentos públicos.

Para o economista-chefe da agência classificadora de risco Austin Rating, Alex Agostini, as coisas podem piorar. “A gente se aproxima cada vez mais de uma (segunda) perda do grau de investimento do País (após a S&P ter rebaixado a nota em setembro). Aí sim, essa situação, que já é caótica, pode piorar no ano que vem. O resultado desse PIB é um pedido de socorro.” (Vinicius Neder, Daniela Amorim, Idiana Tomazelli e Mariana Durão – O Estado de S.Paulo)

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